domingo, 31 de maio de 2009

...Momentum..


Tento analisar de forma pragmática tudo... mas pelo visto o idealismo tomou conta... Parece que pisas numa linha, daí você olha pra direita e vê o que já andou, e olha pra esquerda e vê algo construtivo, porém ainda não executado, como se fosse uma parábola crescente... mas imagina se ela tivesse em 3d? Ela cresce também no eixo Z? Ela cresceria vindo de qual quadrante?
Pisando no nada onde tenho a 50 milhas nada atrás de mim e a 50 milhas tenho algo na minha frente... segure minha mão, ainda to tentando entender, bem... sou bom... mas ainda to pisando em algo desconhecido... sou arrogante quando falo contigo, daí você respira, toma a culpa, olha pro céu... mas você tenta entender, mas teu cérebro não deixa, “ele é lunático...”, “ela n gosta...”, cansado de tudo e tentando algum dia sonhar em voltar a ser o caseiro que já fui e poder abraçar alguém com carinho e aquecê-la até que o filme esteja tão bom que você caia no sono e acorde, e delicadamente prepara um cappuccino sem muito café, com muita canela, açúcar e chocolate, pra poder ver em seu sorriso e prever o elogio... pouca luz, numa noite chuvosa ou silenciosa, pouco som, só vindo de um filme bom, que no momento do carinho já não teria tanta importância, pois o que importaria seria a singularidade do momentum...
Mas volta... volto para a chateação de ficar de saco cheio de guitarra, violão, de pessoas diferente dos teus amigos, e os mesmos sabem que estranho te encontras...

Um comentário:

Hebert Neri disse...

Adoro capuccino, embora odeie café. é que eles tem conseguido me manter despertos.