quinta-feira, 13 de agosto de 2009

for your love...

Meus dias tem sido contados pelo perfect feeling e pela excelente harmonia com o mundo, engraçado que eu não tinha noção de que o que já estava sentindo pudesse melhorar, sem falar que quando você vai bem consigo mesmo, tudo muda ao seu redor, você toca violão com mais paixão e furor pelo bom tom, você tira fotos amando cada instante, desejando que sua câmera não tivesse limite, que o sol pudesse sempre parar naquele fim de tarde onde o céu ganha cores inimagináveis, onde o mar permanece calmo como teu coração, e feliz como as crianças que brincam na beira da praia, você trabalha bem sem se importar se a demanda é grande, você caminha como se pesasse ¼ do teu peso, você olha no espelho e não importa o que vista (mas precisa combinar... perai né?) você sempre se sentirá bonito(a), a leveza do teu olhar apaixonante te denuncia... o teu falar é manso, é calmo, brando, acalma furores e apazigua qualquer conflito... o cuidado e a intensidade nas quais você leva a vida te proporcionam momentos únicos, como se fossem os últimos da vida... viva o tão desejado frio que consegue manter firme esse coração que tenta derreter a cada momento...

Ao som de Andy Mckee tocando Shangai e For my Father...

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Repentina ilusão...

Andava na rua e ocorreu de alguém passar quase que esbarrando no meu ombro, deixei pra lá, mas o cheiro dela veio atrás junto com o vácuo que ela fazia com o vento que cortava enquanto caminhava, me fez concentrar todo o pensamento e lembrança existente, estas, que já te fez viajar e já fez imaginar como seria a vida após 10 anos se você tivesse vivido com ela, ou se algum dia isso pudesse vir a ser verdade, dos móveis que você compraria, em quais tonalidades que seriam, dos nomes dos filhos e como sairiam, dos dias difíceis vividos e da maturidade que traria a todos, da união estabelecida e dos difíceis tempos que teríamos de assumir quando os hormônios estivessem aflorados, do quanto seria doloroso ver o filho indo para a faculdade e talvez morando em outro lugar, ou saindo de casa com uma nova família por vir, do quanto nos sentiríamos sozinhos e do quanto precisaríamos nos ater e compartilhar o amor com os próximos e nossos descendentes para não cair na insanidade da mesmice, do quanto que teríamos de suportar e de quanto amor estaríamos disponíveis a dar, quando ficássemos velhos, a nossos netos ou bisnetos quando pedissem atenção, ou quando ela pudesse olhar para mim e fazer o mesmo sorriso que ela fez no primeiro dia que a vi, eternizando os meus sonhos e tendo livre acesso a morte com Deus, carregando esta visão... mas pense que tudo isso pudesse ser esquecido, ou nunca acontecido, porque ela nunca mais olhou para mim... depois disso voltei para minha cúpula em botafogo e meditei....


foto tirada pela mammis, errano o foco, mas foi com amor... ;)