quarta-feira, 17 de outubro de 2018

Sinto falta do cheiro molhado e salgado da praia, de esfregar os dedos do pé cheios de areia umida de ter vindo do mar, sinto falta de ajeitar a canga pra sentar com mais uma pessoa, de vestir um casaco pra ficar mais um pouco na praia e esperar pra ver com quantas cores o sol pinta o ceu em sua trajetória em meio ao frio do mar, de me apertar com quem eu estou criando um amor como uma criança que planta o feijãozinho no algodão na esperança de ver o que vem a seguir e descobrir um mundo diferente... de lembrar esses momentos e o quão a vida pode ser valiosa com pouco, com um simples carinho, um afago que duraria a tarde toda, com o som do mar ao fundo e conversas aleatórias que nunca poderiam chegar em algum ponto. Saudades de como conseguia jogar conversa fora e sonhar com um futuro que ainda não tenho, mas é permitido sonhar... momentos no escuro da noite, onde camera alguma registraria, só a mente a afagar uma linda lembrança póstuma... (foto de um book para Ed e Gabi)