post atrasado... =)

Engraçado que eu tinha incutido que, trabalhar direto é bom que você esquece o que pode ocorrer e etc... mas o obscuro disso é que você perde cada tom de cor diferente que o céu forma com as nuvens, cada ondinha de 30cm no canto da praia de Copacabana, ou até a escura silhueta que fica na praia do Arpoador num final de tarde de um inverno tropical instável... meu dia de folga hoje foi mais um inesquecível... hoje em Copa, estava a esperar o raio do ônibus, eram 16:30, e já estava lá a mais de meia hora... bem... pensei “por que não?” daí fui até Ipanema andando, sem me importar com qualquer coisa, meu sapato de couro de Pelica amaciava meu pé até o ultimo passo, a mochila só tinha algumas coisas pessoais, um casaco e a minha Cânon... daí parei uns 800m antes do forte, e bati algumas fotos, e enquanto ouvia John Mayer (alguma novidade?) pensei “caracoles... odeio essa praia, mas esse finalzinho é muito charmoso...” fui até a estátua do nosso amigo que sempre perde o óculos, apesar de sua forma estática e bati algumas fotos dele juntamente com as camadas de montanhas que com o pé estavam no mar... lindamente percebi que tinha gente olhando pra um cara vestido bem old-fashion-rustico-way (no caso eu) e com uma analógica... “De qual máquina do tempo tu saiu maluco?”... e fui pro Arpoador, mas infelizmente o sol se poe no outro lado de qualquer raio que pudesse tocar a beleza da praia, ocorrendo que fui ao meu localzinho do açaí na Gen. Osório, e a única musica que me tocou o dia todo repetia o refrão com um couro de Berklee cantando junto com o John “I’ve got dreams to remember”... e chorava... lembrei o quanto preciso voltar a ter os hábitos, e lembrei de cada tombo que tomei, cada pessoa que me ajudou a chegar aonde cheguei, de cada amor dado e de cada declaração em vão... talvez não em vão... mas e daí? To hiper bem, quase flutuando... =D bjo pra ocês!

against aging style

Bem, nada como um passeio com minha câmera 35mm de 160Mp (rs), uma boa musica nos headphones me isolando do mundo, sonhando acordado enquanto bato as fotos... separei um texto para ser postado apenas quando as fotos tiverem reveladas, enquanto isso, procurem o post “Tuum Loccum” e leiam... a vida precisa ser renovada, mantendo a memsa linha de pensamento... nem o sol amanhece igual todos os dias... cuidado como vocês irão reluzir, mas não esqueçam de nunca deixar de reluzir...”I’ve got dreams to remember...”

=D

Alegria é um dom... diria que até divino, pelo fato de simples coisas nos fazerem felizes, e outrem interpretarem como bobeira, tudo bem que existe a parte exacerbada da coisa, mas não estamos falando de atos de demonstração de alegria hiperbólicos... Bom, eis que meu dia começa, fui à Casa de meu Pai, sai comi uma comida que minha avó fazia, mas feita pela mamãe... saudoso, comi aquele ovo mexido muito feliz, sem vontade de comer muito pedi pouco, bom, deixei o que tinha que deixar no meu pai, e fui pro calçadão de uma das praias mais famosas do mundo... apesar deu fazer questão de despreza-la, pois o glamour que a anos já não se têm mais devido a um descaso incrivelmente notado no público mais freqüente da localidade... voltemos... chegando no arpoador, parei pra sentar com os caras que sempre acenam para mim quando estou por lá a mil por hora em ziguezagues sem freqüência certa, só gente fina, fomos dar um passeio em conjunto, porque eu tinha sido “ameaçado” por uma outra linha do skate, e no intuito de forçar uma paz, aceitei o convite, nunca tive uma combinação de dia lindamente ensolarado com ventos frios do inverno praiano, com uma galera muito humilde, e com incontáveis risadas dadas devido a bobeiras feitas sobre o long, cada um revezava a liderança, pois a democracia era reinante, acabamos por incluir dois minhocas de lá que riram muito com as bobeiras e a facilidade em ver alegria numa simples brincadeira que a anos já é feita, mas que já ganhou um ar de “status” pros moradores... cá pra nos, eu ando porque eu gosto e me faz muito bem... voltando pra casa eu atravessava um cruzamento em frente ao Copa Palace, quando subitamente deparei com uma mulher que aproximava de seus 38 anos olhando muito pra mim dentro do carro de sua amiga, tentei insistir pra mim mesmo “ela n ta te olhando, pare de ser metido...”, mas ela tava... haushuashuhas, só sei que quando cheguei mais perto e ela quase quebrando o pescoço pra me ver dentro do carro, mandei um beijo pra ela e fiz uma cara de menino feliz, a bendita deu-lhe um grito no carro, nunca ri tanto, por mais que pareça, isso é bobeira, mas eu achei meio randômico... voltando peguei o bus pra encontrar com meus melhores amigos (faltando alguns), e rimos muito, bom... O Main Point do pensamento é você prestar atenção nos detalhes mais banais, que corriqueiramente você com certeza não notaria, nem teu cérebro do business e correria, para notar que tem coisas mais felizes a tua volta do que imaginas... quanto a Alegria ser um dom... o dom em inglês é “Gift” e que também significa um presente, como algo não material poderia lhe ser presenteado? Daria um pirulito se você acertar! =D
Faço menção às escrituras sagradas pois nosso manual ta ali, só que escrito diferente.. “...pois a alegria do Senhor é nossa força”(Neemias 8:10), to bem pra semana inteira, espero que você também.

Never say it...

Who wants the “who cares”?
You’ll have the “other time”
Don’t say the never-coming “next time”
Don’t dare to wish the “never coming”
Never underestimate yourself with “someday”
Make happen with a “tomorrow”
Engage life with a “right now”
And never abort your life with “I cant”
But never say a word without an action
Regret what you did
No what you’ve could done…

inverno e um pouco de saudades...

(me perdoem, hoje to um pouco ruim pra organizar meus pensamentos...mas saiu isso daí embaixo...)
Tava lembrando de quando nem sabia andar direito... o frio me acolhia a todo instante, creio que os mesmos ventos frios que hoje são carregados com as lembranças de outros, hoje me vêem apreciando cada casaco meu... sinto falta da neve, dos casacos que nem me deixava andar direito, das roupas que nem combinavam muito, mas combinadas tiravam meu frio e asseguravam que eu não teria uma provável hipotermia ou febre... o quão era gostoso comer a comida quentinha da mamãe, dos risotos de frango com pimenta... de cada café da mamãe de waffles & Syrup que eu queria comer todos... da ansiedade de ver a neve depois do natal, pois onde eu morava a neve descia em Janeiro... os bonecos de neve... até antes da neve, o sentimento de vir passear no outono, com as folhas tingidas de “velho” e caírem no chão enquanto andava de bicicleta no parque, esse que me viu por tantas vezes acompanhar o vento na mesma velocidade, e que via meu irmão nos incessantes tombos que ele fazia questão de tomar... a vida era bem linda naquela época... o sol que parecia quente, mas vinha frio de manhã... ganhava meu sorriso facilmente com meus cabelos cor de mel e pele branquinha toda vida... Nunca pude dizer que minha infância foi ruim... mesmo depois que voltei pro Brasil e vi coisas que nunca alguém mereceria ver... mas essa harmonia toda unida a uma desordem total me fez bem... nada é tão mítico quanto pode parecer, hoje tento reviver cada passo dado em inglês, walking nesse pouco tempo que tenho de frio no Brasil... aproveitem cada segundo dele, eu tento me reconstruir com o mais puro perdido pensamento... arrisco a dizer que os mesmos ventos que me acariciavam a toda velocidade hoje me amarguram com a saudade de ainda ter aquele David dentro de mim.

um toque de subjetividade e Radiohead...

Tava pensando hoje e ao mesmo tempo ouvindo "fake plastic trees"... o quão é importante pras pessoas a mentira, a ilusão de que algo errado vai bem... não no sentido de estar apaixonado, pois isso as vezes pode ser uma dádiva... mas no sentido de se confortar com uma mentira pra poder continuar vivendo em paz consigo mesma...

Reparou como é mais fácil pra uma criança ter um amigo imaginário a ter que conhecer e ser sociável com outras crianças e aprender desde pequeno o trabalho em grupo e harmonia com outros seres?

Uma flor de mentira perdura muito mais “alegrando” a casa a ter que cortar uma de verdade e por... sabe por que? Simples... as pessoas não aceitam a verdade que um dia tudo nasce pequeno, cresce lindo no auge da idade e quando o tempo vai passando, ficamos meio enrugados, como uma flor velha e depois as pétalas caem como nossos cabelos e simplesmente nos damos que nos restam alguns anos de vida.. assim como aquele caule ou haste de flor que ta no vaso de água sem muita esperança e morre... viu como preferimos mentir para nos mesmos, dizendo que uma flor nunca morre a ter que encarar como somos finitos aqui na terra e devemos viver e dar valor a isso tudo? Se tivéssemos noção do quão somos finitos e do quanto não valemos nada, que somos facilmente destruídos, como um pedaço de papel que rasga nosso dedo, daríamos muito mais valor à vida que nos fora Dado...

Como em um relacionamento, que alguém diz que ama, mas na verdade não ama, porém, com medo de magoar a outra pessoa, mente... pra conforto... e talvez por medo de ficar sem ninguém... mas prefere mentir, ter alguém, e criar um rombo tão grande que nem ela sente... daí quando a pessoa descobre, eu pessoalmente, a isentaria de qualquer culpa de qualquer ação tomada... pois não houve muita verdade por parte da outra... não vou detalhar mais pra não parecer mais verídico a ponto de você que lê achar que estou escrevendo pra você tomar vergonha na cara...
Meu ponto é... evite mentir... evite comprar coisas que mintam pra você... como vícios que lhe dão prazer, mas lhe roubam o tempo que por muito pouco ainda o tem e não é aproveitado...
Pense em viver cada segundo em verdade e intensamente, a ponto de você ser a diferença na vida de alguém, principalmente na sua...