sexta-feira, 11 de junho de 2010

crap

Lanço-me numa direção nunca tomada, caio contra a gravidade, para um lugar onde o firmamento nunca chega, atravesso obstáculos como se fosse invisível, sou distorcido pela velocidade, enquanto que por contradição observo calmamente quem fica e como ficam, lamentando nunca terem tentado algo novo... lembro que já fui duvidado de ser levantado puxando o próprio braço... bobagem alguém ter se achado com tanta certeza, ou lhe pareceu adequado aceitar todas as idéias propostas... enquanto caio, relembro de como fui e onde cheguei e imagino para onde vou... para o lugar onde o firmamento nunca chega.... talvez eu encontre o infinito e lá eu teria idéia do quanto amo e quem realmente amo. Enquanto caio, o coração canta e os olhos observam a gravidade atuar numa direção e eu na normal sem superfície de contato.

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