domingo, 5 de abril de 2015

Vejo que hoje o que construí se resume numa casa de folhas, onde achei que enverdeceriam para sempre, onde a vitalidade do produto de cada arvore que colhi, a riqueza e segredos que catei, pra sempre continuariam verdes... mas encontrei o engano de uma crença desacompanhada de sabedoria, uma retórica conhecida, mas nunca vivida... as folhas ficaram envelheceram e o que me restou foi a sabedoria  e a frieza pra analisar cuidadosamente cada momento vivido e refletir se eu devo voltar as mesmas árvores e escolher melhor os frutos ou se devo não mais correr este tipo de risco, que só tem me proporcionado o único tom de marrom que não combina comigo, o da amargura e tristeza. Talvez, a única convicção que me resta é que todo o amor dado, um dia volte... acorde logo.

Como disse na minha postagem de 23/Fev:
 "Que eu esteja errado, para ter minha metade pela vida toda.
Que minha metade sente do meu lado, para que nossa vida seja perpétua."

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